O medo, em especial as fobias, tem sido assunto recorrente na mídia. O Fantástico de ontem (13/02/2010) falou, além de tantas outras, sobre a Coulrofobia, um assunto que já tratamos por aqui e que consiste no medo de palhaços.
Um sonho pode ter vários significados e interpretações dependendo sobre qual olhar ele é analisado. A ciência, por exemplo, explica o sonho como sendo uma experiência de imaginação do inconsciente e, por outro lado, algumas tradições religiosas traduzem alguns sonhos como revelações de poderes premonitórios, ou seja, de que aquilo que sonhamos pode de fato acontecer.
Para muitos os sonhos não são por acaso, principalmente em se tratando de pesadelos. Eles acontecem para que possamos aprender a enfrentar nossos medos, incertezas e dificuldades, como se fosse uma ação bem planejada do nosso inconsciente. Os que defendem essa teoria afirmam que devemos sempre enfrentar nossos pesadelos procurando interpretá-los.
Em uma rápida pesquisa pude encontrar alguns comentários sobre pessoas que tem medo não só de pesadelos, mas de qualquer sonho: "Tenho muito medo do sonhar. Temo o dormir tanto que até me impedi, algumas vezes, de lembrar-me do que sonho." E também muitas dúvidas: "Como não ter pesadelos com um filme ou algo ruim que presenciei?" ou "Tenho medo de sonhar, medo de que sonhos ruins de concretizem".
Quase sempre as respostas são as mesmas: devemos nos distrair com algo agradável antes de dormir, não ter medo dos sonhos, pois eles podem ser uma fonte de ajuda e que o sonho pode denotar uma fase ruim que a pessoa esteja passando e, sendo assim, ela deve procurar se acalmar e fortalecer seu caráter.
Mas não é possível prever se vamos sonhar ou não, nem ao menos se o sonho vai ser agradável ou um terrível pesadelo. A verdade é que não existe um consenso sobre a interpretação dos sonhos, se eles são de fato uma manifestação do inconsciente, se podem ser premonitórios ou, até mesmo, se precisamos realmente de ter medo.
Para quem gosta do assunto e também de filmes (como eu), vai uma boa dica:
No Brasil, especialmente no estado do Rio de Janeiro, mais da metade dos casos de violência doméstica contra a mulher acontece em relações afetivas familiares. Segundo dados do Dossiê Mulher do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro, 51,7% dos casos de denúncias de lesão corporal contra a mulher são oriundas de seus atuais ou ex-companheiros.
A estatística foi possível porque essas mulheres tiveram a coragem de denunciar, mas estima-se que a maioria dos casos deste tipo de violência no Brasil não são conhecidos pelo fato de que as vítimas têm medo de denunciarem seus agressores. E isso ocorre por inúmeros motivos, por dependência financeira, emocional e até mesmo por falhas nas leis brasileiras que não punem corretamente os agressores e os deixam soltos para cometerem novamente os mesmos crimes.
O Instituto Patrícia Galvão, que atua no campo dos direitos das mulheres no país, lançou uma série de vídeos para reforçar a campanha contra a mulher e para encorajar as vítimas a denunciarem seus agressores e não sofrerem caladas.
Depois de um longo tempo sem postar e de passar por tantas experiências no percurso maluco da vida, eis que estou aqui para falar um pouco sobre o medo do incerto, o medo daquilo que a gente nem conhece.
Será que tudo vai dar certo? Eu vou me dar bem? Ele vai falar comigo? Vou conseguir uma profissão? Vou ser bem sucedida? Vou conseguir um amor? Vou ser amada? Eu fiz a escolha certa? São tantas as dúvidas e incertezas que, de fato, não tem como não ter medo. Dá até para ter medo de ter medo.
Pensando bem, não existem fórmulas certas, padrões ou um jeito certeiro de prever o futuro. O medo, essa sensação tão estranha e nada confortável, é absolutamente inevitável nessa vida. Eu ainda não sei se escolhi a profissão certa pra minha vida, nem se vou ser bem sucedida nela. Ainda não encontrei o grande amor, e talvez nem o encontre. De todas as escolhas que fiz ultimamente, ainda não sei se as fiz da melhor maneira.
Enfim, a única certeza é de que a insegurança, o medo e a vida andam de mãos dadas, talvez até abraçadas, e a única maneira de seguir em frente é caminhando junto.
Em uma conversa na tarde de hoje, um certo assunto começou a ser discutido: os espíritos (e o medo que algumas pessoas tem deles).
Se existem ou não, se são frutos da nossa imaginação ou realmente manifestações de outro mundo, isso não vem ao caso. A discussão é: de fato coisas estranhas acontecem de vez em quando e são de arrepiar.
Durante a minha conversa, ouvi relatos de pessoas que ouvem vozes quando estão quase dormindo, escutam alguém chamar seu nome, vêem pessoas, vultos, a televisão liga inesperadamente, ou o rádio, o copo quebra em cima da mesa...sem falar nas fotos que volta e meia vemos alguém mostrar na televisão.
Eu mesma já tive algumas experiências sobre esse assunto e quando lembro, ainda sinto um frio na espinha.
De onde será que isso tudo vem!? Ou não vem!?
Vale a pena ter tanto medo?! Na verdade acho que ele é inevitável no meio de tudo isso.
"Sou louco há caralhadas de anos, absolutamente anos...Sempre fui louco. Sei que sou louco como a maioria de nós. É muito difícil explicar por que você ficou louco, mesmo que não seja louco".
O blog "Através do Medo" - criado por uma intrigada, medrosa e curiosa publicitária - compartilha experiências, notícias e curiosidades sobre medos, tratando de forma leve e descontraída este assunto que faz parte da vida de qualquer pessoa.
Por Alessandra Mariani