domingo, 24 de outubro de 2010

O medo de denunciar

No Brasil, especialmente no estado do Rio de Janeiro, mais da metade dos casos de violência doméstica contra a mulher acontece em relações afetivas familiares. Segundo dados do Dossiê Mulher do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro, 51,7% dos casos de denúncias de lesão corporal contra a mulher são oriundas de seus atuais ou ex-companheiros.
A estatística foi possível porque essas mulheres tiveram a coragem de denunciar, mas estima-se que a maioria dos casos deste tipo de violência no Brasil não são conhecidos pelo fato de que as vítimas têm medo de denunciarem seus agressores. E isso ocorre por inúmeros motivos, por dependência financeira, emocional e até mesmo por falhas nas leis brasileiras que não punem corretamente os agressores e os deixam soltos para cometerem novamente os mesmos crimes.
O Instituto Patrícia Galvão, que atua no campo dos direitos das mulheres no país, lançou uma série de vídeos para reforçar a campanha contra a mulher e para encorajar as vítimas a denunciarem seus agressores e não sofrerem caladas.

Para saber mais acesse: www.agenciapatriciagalvao.org.br

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Medo do incerto

Depois de um longo tempo sem postar e de passar por tantas experiências no percurso maluco da vida, eis que estou aqui para falar um pouco sobre o medo do incerto, o medo daquilo que a gente nem conhece.
Será que tudo vai dar certo? Eu vou me dar bem? Ele vai falar comigo? Vou conseguir uma profissão? Vou ser bem sucedida? Vou conseguir um amor? Vou ser amada? Eu fiz a escolha certa? São tantas as dúvidas e incertezas que, de fato, não tem como não ter medo. Dá até para ter medo de ter medo.
Pensando bem, não existem fórmulas certas, padrões ou um jeito certeiro de prever o futuro. O medo, essa sensação tão estranha e nada confortável, é absolutamente inevitável nessa vida. Eu ainda não sei se escolhi a profissão certa pra minha vida, nem se vou ser bem sucedida nela. Ainda não encontrei o grande amor, e talvez nem o encontre. De todas as escolhas que fiz ultimamente, ainda não sei se as fiz da melhor maneira.
Enfim, a única certeza é de que a insegurança, o medo e a vida andam de mãos dadas, talvez até abraçadas, e a única maneira de seguir em frente é caminhando junto.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Espíritos


Foto: Getty Images
Em uma conversa na tarde de hoje, um certo assunto começou a ser discutido: os espíritos (e o medo que algumas pessoas tem deles).
Se existem ou não, se são frutos da nossa imaginação ou realmente manifestações de outro mundo, isso não vem ao caso. A discussão é: de fato coisas estranhas acontecem de vez em quando e são de arrepiar.
Durante a minha conversa, ouvi relatos de pessoas que ouvem vozes quando estão quase dormindo, escutam alguém chamar seu nome, vêem pessoas, vultos, a televisão liga inesperadamente, ou o rádio, o copo quebra em cima da mesa...sem falar nas fotos que volta e meia vemos alguém mostrar na televisão.
Eu mesma já tive algumas experiências sobre esse assunto e quando lembro, ainda sinto um frio na espinha.
De onde será que isso tudo vem!? Ou não vem!?
Vale a pena ter tanto medo?! Na verdade acho que ele é inevitável no meio de tudo isso.

domingo, 8 de agosto de 2010

Loucura (parte II)

Alguns dias depois de postar no blog sobre o medo de ficar louco, o programa A Liga da Band teve como tema daquela mesma semana a saúde mental.
Vários casos foram mostrados e esse tema voltou a ficar passeando pela minha mente.

Como ilustração disso, pode-se citar um trecho de "The Dark Side of The Moon - Os bastidores da obra prima do Pink Floyd" de John Harris, que foi obtido por Roger Waters entrevistando Gerry O'Driscol, um zelador dos estúdios Abbey Road na época da gravação do Dark Side.

"Sou louco há caralhadas de anos, absolutamente anos...Sempre fui louco. Sei que sou louco como a maioria de nós. É muito difícil explicar por que você ficou louco, mesmo que não seja louco".

Não me deixe só

Impressionante como o medo pode ser cantado com uma voz tão suave e de uma forma tão bonita, ainda mais se tratando do medo de ficar só.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A morte (e o medo líquido)


Hoje lembrei de um livro que li há um pouco mais de um ano: Medo Líquido, do grande sociólogo Zygmunt Bauman. Durante todo o livro o autor fala do medo sob uma ótica da modernidade, em que tudo é tão passageiro, mutável e controlável (incluindo até mesmo os nossos medos).
Em um dos primeiros capítulos, intitulado "O pavor da morte" ele fala um pouco sobre esse medo que apavora a todos nós a medida que nos faz sentir vivos.

"O 'medo original', o medo da morte (um medo inato, endêmico), nós, seres humanos, aparentemente compartilhamos com os animais, graças ao instinto de sobrevivência programado no curso da evolução em todas as espécies (ou pelo menos naquelas que sobreviveram o bastante e, portanto, deixaram registrados traços suficientes de suas existências). Mas somente nós, seres humanos, temos consciência da inevitabilidade da morte e assim também enfrentamos a apavorante tarefa de sobreviver à aquisição desse conhecimento - a tarefa de viver com o pavor da inevitabilidade da morte e apesar dele. Maurice Blanchot chegou a ponto de sugerir que, enquanto o homem sabe da morte apenas pode ser homem, ele só é homem porque é a morte no processo de devir". Zygmunt Bauman

domingo, 1 de agosto de 2010

Loucura

Assistindo ao filme “Ilha do Medo” nessa tarde de domingo comecei a refletir sobre um assunto que já havia me passado pela cabeça algumas vezes: o medo de enlouquecer!
No meio de tantas obsessões, compulsões, comportamentos impulsivos e uma vida totalmente corrida será que corremos esse risco? Ou de louco todo mundo já tem um pouco?
Quando falo de loucura falo no sentido mais grave da coisa, como de repente pensar que sou outra pessoa, viver em um mundo totalmente diferente, ter diversas alucinações e coisas desse tipo.
Fico pensando como seria se o cérebro de repente começasse a funcionar de uma outra maneira e ficasse convicto de que é desse jeito que as coisas são, como afirmar que o verde é azul, e ponto. Ninguém entende ou ao menos tenta entender.
Difícil é saber o que é normal, qual o limite entre a loucura e a sanidade. Às vezes já perdemos a noção e sequer notamos.
Enquanto escrevia esse post encontrei uma citação em um site de psiquiatria: “quem tem medo de ficar louco não está louco”. Posso ficar com medo de não ter medo.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Medo de amar

Foto: Getty Images
O grande medo de amar, por alguns, é tão grande quanto o medo de não ser amado. Na realidade, por traz do medo de amar está o medo maior de sofrer, de ser rejeitado, ou mesmo abandonado. Essa atitude nos leva a seguinte constatação: “O medo de não sermos amados nos impede de amar”. Neste mundo moderno, muitas pessoas se sentem envergonhadas de amar, como se fosse algo ridículo e bobo. Mas somos seres nascidos para o amor e, no entanto, tentamos negar nossa própria essência.
Criamos medos de amar quando o que realmente temos é medo de fracassar novamente. Por isso o que precisamos é mudar as nossas atitudes com relação aos relacionamentos e dizer sim a uma nova possibilidade de amar.

sábado, 26 de junho de 2010

Medo de falar em público

Falar em público é uma das atribuições mais importantes de todo profissional, seja para apresentar um projeto, vender uma ideia ou até mesmo participar de uma reunião. Mas, ainda é uma tarefa que inspira medo e pode ser decisiva para o sucesso de muitas pessoas.
Identificar esse sentimento e enfrentá-lo são as melhores formas de impedir que ele atrapalhe o seu desenvolvimento profissional.



Mesmo com muito treino e com segurança sobre o que vai falar, é bom ter em mente que mãos suando e ansiedade são comuns e inevitáveis nos minutos que antecedem uma apresentação. Então não se assuste e não desperdice mais um dia sofrendo de terrível estresse, nervosismo ou medo de ruborizar, porque ter medo é comum em todo ser humano.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Coulrofobia

Você já ouviu falar em Coulrofobia?

Coulrofobia é o termo psiquiátrico usado para designar o medo de palhaços. É comum entre crianças, e às vezes também ocorre com adolescentes e adultos. Às vezes o medo é adquirido após experiências traumáticas com um indivíduo singular, ou após ver algum palhaço ameaçador na mídia.
Ao depararem-se com algum indivíduo vestido de palhaço, "os portadores dessa fobia têm ataques de pânico, perda de fôlego, arritmia cardíaca, suores e náusea".

Este vídeo mostra um pouco como de como é o tratamento da Coulrofobia e de como, a cada momento, precisamos de enfrentar nossos medos.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Medo de animais?


Foto: Getty Images
Vivemos num mundo repleto de animais lindos, fofinhos, que nos dão muitas alegrias, mas nem todo mundo vê e sente dessa forma. Alguns bichinhos se revelam bichanos para muitas pessoas, despertando um medo.
Aproximadamente 8% das crianças e 2% dos adultos sentem um medo irracional e incontrolável de certos animais, com a angústia típica de toda situação de fobia.
A vergonha e a humilhação decorrentes da reação de outras pessoas que não compreendem a origem da reação agravam essa situação.
Se você fica paralisado quando encontra um inseto ao abrir um armário, começa a suar cada vez que um cachorro passa na sua frente ou seu coração dispara ao ver a foto de um réptil, vão aí alguns conselhos para  você enfrentar o problema até fazer um tratamento adequado de resultados duradouros.

1) Concentre-se em quebrar o círculo vicioso que o une ao animal que é objeto inconsciente da sua fobia. Não espere que o medo desapareça nas primeiras tentativas. Apenas procure que ele diminua.

2) Defina um prazo para mudar seu comportamento. O período de três a seis meses para mudar esta atitude pode ser razoável.

3) Aceite o seu medo e não o negue, anestesie ou minimize. Pense sempre que não existe um risco real.

4) Comece procurando lembrar quando foi a primeira vez que você sentiu esse mal-estar. Recrie mentalmente a situação com todos os detalhes: sua idade e seu estado de ânimo, com quem você estava e como os outros reagiram ao seu medo, que fatores contribuíram para que você sentisse a ameaça como real.

5) Analise a "relação de forças" no momento entre você e o animal.
É provável que você fosse criança e estivesse debilitado física ou emocionalmente para reagir ao medo.

6) Avalie as suas condições atuais de relação de forças. Peça ajuda, consulte um especialista que o apóie e faça um tratamento para superar este comportamento. Se você perceber que a sua força cresceu e o animal já não constitui uma ameaça razoável, enfrente o medo até superá-lo.

7) Relembre e analise os momentos em que você esteve em contato com o animal, e situe-se neles. É preciso conhecer os seus limites verdadeiros.

8) Afaste qualquer pressão de alguém que pretenda forçar você a superar a fobia. Também não aceite proteção nem gere dependências que enfraqueçam a sua auto-estima.

9) Faça pequenos testes semanais de exposição ao animal nos quais você possa manter o controle da situação. Faça isto na medida do crescimento da sua capacidade de responder a esse contato sem medos irracionais.

10) Você pode se relacionar com pessoas que também sentem esse medo. Em muitas cidades existem grupos de ajuda mútua que complementarão o trabalho profissional necessário. Esses grupos podem contribuir para o processo de cura.

Preste bem atenção no tópico 10, pois você pode compartilhar seu medo conosco, e assim você descobre que seu medo de animaizinhos não é coisa de outro mundo.

sábado, 22 de maio de 2010

Abdução e medo

Outro exemplo de filme que provoca um pouco de medo é “Contatos de 4º Grau”. O filme fala sobre alienígenas e foca no tema de abdução. O fato de focarem que os fatos são reais provoca ainda um pouco mais de medo.
Pra quem ainda não viu vale a pena ver.

E você, tem medo de que?!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O cinema e o medo

Quem nunca sentiu medo assistindo um filme de terror? E sobre espíritos? Sobre fantasmas? Sobre alienígenas?
Por ser um tema universal e atingir a qualquer um a indústria do cinema investe maciçamente neste tema.
Aqui no blog vamos exibir alguns exemplos de filmes que dão medo ou que tem esse tema como assunto. Hoje vamos postar um trailer do filme “Espelhos do medo” que além de aterrorizar o personagem mete muito medo no espectador.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Cantando o medo

O medo, por ser um sentimento universal e sentido por qualquer um, é cantado nas músicas por diversos artistas. Seus temas variam, mas a sua essência sempre permanece.
O cantor pernambucano Lenine, juntamente com Julieta Venegas, expressa diversos tipos de medos em sua canção. Você se identifica com algum?
Vale a pena escutar!!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Como você encara o seu medo?

Cada um tem a sua maneira de encarar o medo. Algumas pessoas sentem vergonha de admitir que tem medo e não contam pra ninguém, outras fazem disso uma grande história. Tem gente que compatilha acreditando que assim pode se livar do medo e tem aqueles que fazem disso uma boa piada e encaram com bom humor. Qual será a melhor forma de encarar esse sentimento?! Um vídeo da década de 70 mostra uma entrevista com Chico Xavier em que ele assume ter medo (como qualquer pessoa) e acaba rindo e fazendo rir da situação.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta, um receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico, etc.
Esse sentimento pode estar por trás do fracasso, da doença, das relações humanas desagradáveis, do impedimento em se concretizar uma ação e até mesmo de dizer alguma coisa.
Podemos identificar diversos tipos, como medo de falar em público, de dirigir, de insetos, de altura, de lugares fechados, de espíritos, de não ser aceito socialmente, do escuro, de ficar sozinho, etc.
Nesse blog vamos tratar destes e de outros tipos de medo que sentimos diariamente, como isso afeta nossas vidas e até mesmo como nos impossibilita de fazer o que queremos.
Nosso objetivo é tratar esse assunto com seriedade, informar nossos leitores, mas também observar o lado bem humorado que o medo pode proporcionar e perceber que não precisamos ter vergonha de expor o que tememos, pois esse é um sentimento comum a todos e que no fim, pode provocar algumas boas risadas.

Aproveite! Sem medo!