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Foto: Getty Images |
Vivemos num mundo repleto de animais lindos, fofinhos, que nos dão muitas alegrias, mas nem todo mundo vê e sente dessa forma. Alguns bichinhos se revelam bichanos para muitas pessoas, despertando um medo.
Aproximadamente 8% das crianças e 2% dos adultos sentem um medo irracional e incontrolável de certos animais, com a angústia típica de toda situação de fobia.
A vergonha e a humilhação decorrentes da reação de outras pessoas que não compreendem a origem da reação agravam essa situação.
Se você fica paralisado quando encontra um inseto ao abrir um armário, começa a suar cada vez que um cachorro passa na sua frente ou seu coração dispara ao ver a foto de um réptil, vão aí alguns conselhos para você enfrentar o problema até fazer um tratamento adequado de resultados duradouros.
1) Concentre-se em quebrar o círculo vicioso que o une ao animal que é objeto inconsciente da sua fobia. Não espere que o medo desapareça nas primeiras tentativas. Apenas procure que ele diminua.
2) Defina um prazo para mudar seu comportamento. O período de três a seis meses para mudar esta atitude pode ser razoável.
3) Aceite o seu medo e não o negue, anestesie ou minimize. Pense sempre que não existe um risco real.
4) Comece procurando lembrar quando foi a primeira vez que você sentiu esse mal-estar. Recrie mentalmente a situação com todos os detalhes: sua idade e seu estado de ânimo, com quem você estava e como os outros reagiram ao seu medo, que fatores contribuíram para que você sentisse a ameaça como real.
5) Analise a "relação de forças" no momento entre você e o animal.
É provável que você fosse criança e estivesse debilitado física ou emocionalmente para reagir ao medo.
6) Avalie as suas condições atuais de relação de forças. Peça ajuda, consulte um especialista que o apóie e faça um tratamento para superar este comportamento. Se você perceber que a sua força cresceu e o animal já não constitui uma ameaça razoável, enfrente o medo até superá-lo.
7) Relembre e analise os momentos em que você esteve em contato com o animal, e situe-se neles. É preciso conhecer os seus limites verdadeiros.
8) Afaste qualquer pressão de alguém que pretenda forçar você a superar a fobia. Também não aceite proteção nem gere dependências que enfraqueçam a sua auto-estima.
9) Faça pequenos testes semanais de exposição ao animal nos quais você possa manter o controle da situação. Faça isto na medida do crescimento da sua capacidade de responder a esse contato sem medos irracionais.
10) Você pode se relacionar com pessoas que também sentem esse medo. Em muitas cidades existem grupos de ajuda mútua que complementarão o trabalho profissional necessário. Esses grupos podem contribuir para o processo de cura.
Preste bem atenção no tópico 10, pois você pode compartilhar seu medo conosco, e assim você descobre que seu medo de animaizinhos não é coisa de outro mundo.